Bates Motel – 2x01/2x02
Confesso que esperava mais da
volta de Bates Motel. A saudade era grande e pode ser que isso tenha
contribuído para uma criação de grandes expectativas. Ou não. Talvez eles
estejam dando importância demais para essa galera da plantação da maconha e
deixando as coisas mais interessantes de lado. Não era assim que eu gostaria de
começar o texto da volta dessa que foi uma das melhores surpresas do ano
passado ~pelo menos pra mim~, mas vamos lá.
Como a gente bem se lembra, a
temporada passada terminou com a morte da professora e o surto do Norman, e
ninguém sabe ainda se ele é maluco ou culpado. Os apagões, que não deixam ~claro~ o que aconteceu entre o jovem Bates e a
professora naquela noite, estão contra Norman e despertam a suspeita de Norma. Apesar
das também suspeitas do Romero, na première dessa temporada, com relação a
Norman, o 2x02 nos mostra um “qualquer” sendo preso, por haver indícios de que
ele e a professora Watson tiveram relações na noite do assassinato.
O próprio Romero não parece muito
firme ao prender o rapaz, justamente por ter encontrado mais de uma amostra de
sêmen no corpo de Blair. Fico na dúvida se: 1) ele prendou o cara porque
precisava prender alguém; 2) se fez isso de propósito porque sabe quem é o
verdadeiro culpado e quis livrá-lo; 3) se ele sabe que foi o Norman e quis
livrá-lo. Já sabemos que a polícia da cidade é condizente com o tráfico, e em
breve saberemos qual é o verdadeiro papel do Romero nisso.
Enquanto isso, Norma se
preocupa com a (in)sanidade do filho, que parece ter um interesse maior por
coisas mortas (não só a professora, como pela taxidermia), e mantém suas
dúvidas sobre a inocência de Norman. Ela pode ser super protetora e ter uma
relação ~doentia~ próxima até demais com o rapaz, mas a gente não pode negar
que ela quer o bem dele. Tenho certeza que se ele for culpado de alguma coisa,
ela vai ser a primeira a tentar enrolar qualquer investigação e despistar o
Romero, custe o que custar. Eu, particularmente, ainda acredito que ele não
tenha feito. Ele pode até ter dado uns pegas na professora depois do baile, mas
aí matar? Espero que não.
Agora, vamos falar de coisas
chatas? Sim, vamos falar da Bradley, essa jovem rebelde ~sem causa~ com
síndrome de Marissa Cooper, que conseguiu, em dois episódios, me irritar mais
do que fez em uma temporada inteira. De todas as coisas sem noção de Bates, a
Bradley matar o assassino do pai e não ser pega foi a pior. Ela não matou um
cara qualquer, e sim um dos envolvidos no tráfico na cidade. Ou seja: não só a
polícia, como os ~capangas~ do morto,
com certeza, não iriam deixar isso barato. Mas deixaram. E com a ajuda de
Norman e Dylan, Bradley fugiu para Orange County e viveu feliz para sempre,
tendo um final diferente da sua musa inspiradora Marissa Cooper.
Brinks. Não sei se ela ainda
vai aparecer, se ela vai morrer ou se o nome dela vai ter alguma relevância
para a série. Pensei que, quando o Norman pediu para o Dylan ajuda-la, ele iria
fazer alguma coisa com a Bradley. Afinal, não foi a gangue rival ~ou sei lá
quem~ que matou o Gil. Porém, não aconteceu. Dylan é bobinho demais e tenho
certeza que também é apaixonadinho por ela, não iria fazer isso. Nem parece que
ele é filho da Norma e irmão do Norman. De qualquer forma, você já vai tarde e
espero que não volte, Bradley.
E a pergunta que fica no ar,
é:
- Quem é esse irmão da Norma e
o que ele quer?
Alguma aposta? Eu arriscaria
em: mais um traficante. Afinal, quem não é traficante nessa cidade?!
Por: Carol Cunha
Realmente se eles não focassem tanto nessa parte da maconha a série estaria muito melhor... E sim provavelmente outro traficante kkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirHAHAHAHHAHA vai entrar pra gangue, se nao morrer. é o que todos fazem!
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