Views

domingo, 11 de dezembro de 2011

Glyph codes #Fringe – 4×06: And Those We’ve Left Behind

    Bem vindos ao lado C! Finalmente minha suspeita foi confirmada, demorou. Mas nunca é tarde para receber as visitas, certo?
    Tudo começou com estranhas falhas temporais, Prédios pegando fogo e depois normais, trens passando por estradas e rodovias alagadas, tudo foi ótimo, efeitos legais e os eventos em si muito divertidos. Mas o que mais me chamou a atenção foram os “pulos” temporais de Peter indo e voltando, simplesmente adoro coisas assim e Fringe fez de forma majestosa. Emocionante, interessante, revelador.
    Como dizia no início do post, Peter desapareceu na união dos lados A e B e acabou indo parar em um universo vizinho, porque afinal, não existem apenas dois, existem infinitas possibilidades. Tudo é ligeiramente diferente porque não é o Lado A mudado pela Máquina do Apocalipse, é o novo universo que nos prometeram esfregado na nossa cara, com força. A nova mitologia apresentada até aqui, com Nina Sharp adotando Olivia, desconhecimento sobre os Observadores e shapeshifters 2.0 é tão nova quanto aquela construída para o Lado B, quando começaram a nos apresentar tudo aquilo. A abertura laranja/amarela deu a dica desde a Season Premiere e essa confirmação deve acalmar os ânimos de quem estava com raiva de ver tudo mudando, numa espécie de recomeço. Sua missão, agora, é conseguir voltar para o universo a que pertence.
    Eu torço muito pela 5ª temporada da série, mas depois desse episódio sinto que engrenamos num caminho certo para o fechamento da trama. Não é que deseje isso, mas eu quero que Fringe tenha um final descente, digno do que tem feito, (e que faça sentido) e agora eu consigo enxergar um pouco mais essa 4° temporada.


Neste sexto episódio os Glyph Codes formaram a palavra:

    Living, que significa Vivendo ou até mesmo Existindo. Continuar a viver foi a única coisa que Kate pediu a seu marido e é o que Peter e Olivia estão tentando fazer. 
    Mas, o que me preocupa em Fringe é o que, apesar dos episódios estrem sendo impecáveis (este foi fodastico em cada segundo), ai vou para os sites de noticia e fico sabendo da audiência e penso que esta pode ser a ultima temporada, e ai? Acho que se deixarem tudo para os 3 últimos episódios, pode ser totalmente corrido e muitas perguntas não seriam respondidas... Isso contando que haja uma temporada completa, Fringe enfrenta uma audiência temível, e qualquer outro show da FOX, que tenha pouco mais de um milhão de viewers, teria somente mais dois episódios exibidos e pronto. Acabou. Mas Fringe não é qualquer show, Fringe é especial, diferente e formidável! Fringe faz a televisão valer a pena, mas começo a pensar de que os produtores e roteiristas estão achando que são totalmente a prova de balas e isso me da medo, muito medo do que pode acontecer com Fringe. Confio plenamente nos Wyman e Pinkner e sei que eles têm completo domínio sobre a história que querem desenvolver, e torço que eles consigam levar seus objetivos calmamente, até o fim.

P.S.: Uma das curiosidades do episódio foi o artefato que determina se o evento ocorrido foi ou não causado pelo lado B (ou D, ou E, ou F…). O aparelho já havia aparecido antes por várias vezes, é tecnologia do lado B (o B de verdade) e agora é compartilhado entre os universos, como a sequência de imagens a seguir comprova.

Nenhum comentário:

Postar um comentário