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domingo, 22 de abril de 2012

Glyph Codes #Fringe – 4×19: "Letters Of Transit"

    “Eles vieram do futuro. No começo, apenas observavam, testemunhando momentos chave da história da humanidade. Nós os chamamos de Observadores. Em 2015 eles pararam de observar e tomaram o controle.”
    Ainda estou surtando. Minha cabeça dá voltas e mais voltas, tenho um milhão de ideias ao mesmo tempo, quase entro em pane e tudo isso é resultado do episódio de Fringe que mais gerou expectativa nessa temporada. Valeu cada segundo das duas vezes em que já o assisti.
    Ao contrário do que já presenciei, não foi um episódio filler e passa longe da definição, na verdade. Esse salto no tempo nos revela coisas muito curiosas sobre o presente, interligando ações passadas com as consequências para o futuro da humanidade. Tudo foi muito bem pensado e estruturado e quem prestou atenção deve ter sido capaz de perceber coisas incríveis.
    O cenário apresentado é o de um mundo dominado por Observadores que, como soubemos previamente, são uma evolução dos seres humanos. Sendo assim, não poderíamos esperar que agissem diferente e a destruição completa do planeta os fez, em 2609 viajar de volta no tempo e ocupar o planeta habitado por seus antepassados. O genocídio fez parte do plano que, em 2015, causou o evento chamado de Expurgo, que nada mais é do que a expulsão dos humanos e a ocupação massiva pelos Observadores.
    Alguns poucos sobreviveram e esses nativos se dividiram em duas partes. Os fidelistas – que são os humanos com números e símbolos tatuados no rosto, atuando como o “exército” dos Observadores – e a resistência – que não resguarda apenas membros da Fringe Division, mas está intimamente ligada a ela, como fica claro no final do episódio. Nos detalhes é possível ver os panfletos contra a ocupação, que pregam a retomada dos nativos.
    Interessante notar que a Fringe Division como a conhecemos – com Walter, Astrid, Peter, Olivia – é lendária em 2036. Somente algumas pessoas, como Nina Sharp (de peruca branca medonha) e Etta, que mais tarde confirma ser filha de Peter e Olivia sabem que as histórias são verdadeiras e que essas pessoas ainda existem, em algum lugar dentro na cidade.
    Fiquei com a impressão de que vimos uma espécie de junção dos lados nesse futuro, com um pouco mais de predominância A. Porém, o lance do café (que só existe em chiclete agora) e o uso de certas tecnologias, como o cassetete propulsor que libera Walter do âmbar, são obviamente elementos do lado B.
    Logo de cara dava para notar que Etta estava ligada, de alguma forma, à trama central da série. Eu não imaginava que o nome dela seria Henrietta, mas ela é tão absurdamente parecida com Olivia e Peter que eu só pude cogitar que fosse filha deles.
    Dentre os detalhes mais curiosos está o pingente que Etta carrega no pescoço: uma bala. Acredito que seja a bala que matou Olivia.


Neste episódio os Glyph Codes formaram a palavra: 

    A palavra parece estar intimamente ligada ao efeito que a Fringe Division de hoje ainda vai causar em 2036, provavelmente trazendo muitas dores de cabeças para os Observadores, que ao que tudo indica, planejaram perfeitamente sua invasão, estando pessoalmente nos lugares em que grandes tragédias aconteciam, para garantir o sucesso da operação.

P.S: O comentário geral é o de que a senha utilizada por Simon para entrar na Massive Dynamic é uma dica da data de estreia da 5ª temporada. Seria em 21/09/2012.

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